segunda-feira, 7 de maio de 2012


“Teoria dos dois mundos” defendida por Platão


Platão foi discípulo de Sócrates e durante sua vida conheceu e se aprofundou nas teorias de dois grandes filósofos pré-socráticos, Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia, os quais possuíam ideias antagônicas.            Analisando Heráclito, Platão considerou corretas as percepções do mundo material e sensível, das imagens e opiniões. Chegou à conclusão que Parmênides também estava certo ao exigir que a Filosofia se afastasse desse mundo sensível, para ocupar-se do mundo verdadeiro, visível apenas ao puro pensamento.
Com base nas ideias de Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, ele cria a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.
Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e o mundo das ideias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".
Segundo Platão as ideias são essências: a verdadeira essência das coisas, sua essência, está nas idéias, ou seja, constituem o mundo inteligível − o das verdades imutáveis, da permanência, do ser, da unidade. A tarefa dos filósofos é retirar os homens do mundo sensível das aparências e de levar a verdadeira essência das coisas, o mundo das ideias, o mundo realmente real.
Para explicar melhor sua nova teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, no qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.
No mito é possível associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das ideias.


Fonte bibliográfica:


JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.
Fonte Internet:

http://newtondoo.blogspot.com.br/2012/05/em-que-consiste-teoria-dos-dois mundos.html#!/2012/05/em-que-consiste-teoria-dos-dois-mundos.html. Acesso em 07 de maio de 2012, as 16:12.


http://psicosmica.blogspot.com.br/2012/04/o-mito-da-caverna.html. Acesso em 07 de maio de 2012, as 17:180.


Um comentário:

  1. Platão criou a Teoria das Idéias, que procura dar explicação às perguntas mais complexas da filosofia. Assim, ele acredita serem as idéias perfeitas o extrato da realidade, enquanto que o sensível (o que podemos sentir, usando os sentidos), que nos é dado pelo corpo, é um elemento que verdadeiramente atrapalha nosso espírito no conhecimento das idéias puras.
    Platão cria dois mundos: um chamado Mundo das Idéias, onde a idéia das coisas é pura e perfeita e outro que chama de Mundo Sensível, onde os sentidos apreendem as coisas apenas em parte, turvando as idéias puras das coisas.

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