Método
“Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade.
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Partindo do pressuposto de
Habermas de que potencialmente todos os membros de uma sociedade têm condições
de exercitar sua capacidade comunicativa, vale destacar que a educação tem pouco
tem estimulado essa capacidade predominando ainda sob a sombra do modelo
“pedagogizador”, uma vez que não basta somente mudar o discurso, é preciso
efetivar os discursos mediante a ação comunicativa.
Para inverter o modelo de
educação pautado pelo estilo “pedagogizador”, torna-se necessário fazermos
propostas para uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva
emancipação do sujeito.
A partir da Teoria da Ação
Comunicativa, pode-se conceber o espaço da escola, como o lugar de exercitar a
intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família e comunidade, com o
intuito de discutir os rumos da sociedade, isto é, a partir do momento em que
os indivíduos se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar que
a sociedade pode ser de outra maneira, e agir de outra maneira, refletindo
sobre os problemas da sociedade, interpretando, participando, dialogando,
enfim, buscando o consenso em torno dos interesses comuns.
A educação deve contribuir
significativamente com o processo de desenvolvimento do aluno a partir da interpretação
e análise crítica dos fenômenos culturais do seu cotidiano, levando-os ao
exercício de uma prática de saber construtivo à sua vida.
A escola deve levar em
consideração as mudanças que ocorrem na sociedade, discutindo inclusive, o
modelo técnico-científico pautado pela razão instrumental, no sentido de
preparar o educando para lidar com os fenômenos que dele surgem, como por
exemplo, a globalização, a crise econômica e a política de mercado.
Assim, a prática da
intersubjetividade no campo da educação supera o modelo “pedagogizador” ao
produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz
dos acontecimentos, à luz das normas sociais legítimas e legitimadas pelos
processos jurídicos e políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo
propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.
Fonte
Bibliográfica
JARDIM, Alex
Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos
et al. Filosofia da Educação.
Fonte Internet
http://pedagogiza.blogspot.com.br/2010/05/documentos-de-identidade-uma-introducao.html.
Acesso em 06 de maio de 2012, as 19:00 horas.
http://servicosocialescolar.blogspot.com.br/2010/08/escolar-o-que-e-isso.html.
Acesso em 06 de maio de 2012, as 19:05 horas.
Luciene,
ResponderExcluirConcordo que a educação deve contribuir significativamente com o processo de desenvolvimento do aluno a partir da interpretação e análise crítica dos fenômenos culturais do seu cotidiano, levando-os ao exercício de uma prática de saber construtivo à sua vida. Mas,a educação escolar deve antes de tudo manter o currículo atualizado com os programas e projetos que absorvem. A escola não pode deixar de lado o papel de proporcionar a produção do conhecimento sistematizado com as habilidades e competências para cada modalidade de ensino. Teremos que possibilitar aos alunos e alunas serem críticos, mas saberem com fundamentação teórica o que criticam. A escola deve usar na prática "os quatro pilares da educação":saber fazer,saber aprender,saber ser e saber a conviver.
A ação "pedagogizadora" é voltada para a repetição. Seria aquela educação onde os alunos não questionam, apenas recebem conhecimentos prontos e aceitos como verdade absoluta. Ao desenvolvermos a intersubjetividade, estaremos desenvolvendo no aluno a capacidade de refletir, questionar e se tornar uma pessoa mais consciente e ativa na sociedade. Enfim estaremos ajudando a formar seres criativos e produtores de conhecimento.
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