segunda-feira, 7 de maio de 2012


Filosofia da Educação




A filosofia da educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise dos sistemas educativos, sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade.
Não há como educar fora do mundo. Nenhum educador, nenhuma instituição educacional pode colocar-se à margem do mundo, encarapitando-se numa torre de marfim. A educação, de qualquer modo que a entendamos, sofrerá necessariamente o impacto dos problemas da realidade em que acontece, sob pena de não ser educação. Em função dos problemas existentes na realidade é que surgem os problemas educacionais, tanto mais complexos quanto mais incidem na educação todas as variáveis que determinam uma situação. Deste modo, a “Filosofia na educação” transforma-se em “Filosofia da Educação” enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais. De fato, os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da própria realidade. A Filosofia da Educação apenas não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no contexto educativo.
A Filosofia oferece a reflexão para auxiliar nos problemas educacionais que desafiam educadores, políticos, pais e a sociedade, como um todo. De outro lado, a Educação, entendida num conceito amplo, oferece à Filosofia problemas que se tornam cada vez mais complexos, inesperados e incertos como a miséria, a fome, a violência, a corrupção, o individualismo, a concorrência, a perda dos valores, a exclusão social e o analfabetismo. É contra essa lógica que persiste e insiste em fazer da própria vida do homem um produto descartável que a Filosofia da Educação procura problematizar e dar-lhe outro sentido, outra finalidade.
Sendo assim preocupa-se com a problemática educacional que ocorre em todos os segmentos da sociedade, pois trata-se, com efeito, de Filosofia da Educação e não simplesmente de Filosofia e o educando deve filosofar, ou seja, deve refletir sistematicamente, buscando as raízes dos problemas - seus e de seu tempo - de modo a formar uma “visão de mundo” e adquirir criticamente princípios e valores que lhe orientem a vida.



Fonte Bibliográfica

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

Fonte da Internet

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_da_educa%C3%A7%C3%A3o. Acesso em 07 de maio de 2012, as 16:52.

http://educalara.vilabol.uol.com.br/lara2.htm. Acesso em 07 de maio de 2012, as 17:01.

http://xucurus.blogspot.com.br/2012/02/conselhos-para-quem-ingressa-na.html. Acesso em 07 de maio de 2012, as 17:35.



“Teoria dos dois mundos” defendida por Platão


Platão foi discípulo de Sócrates e durante sua vida conheceu e se aprofundou nas teorias de dois grandes filósofos pré-socráticos, Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia, os quais possuíam ideias antagônicas.            Analisando Heráclito, Platão considerou corretas as percepções do mundo material e sensível, das imagens e opiniões. Chegou à conclusão que Parmênides também estava certo ao exigir que a Filosofia se afastasse desse mundo sensível, para ocupar-se do mundo verdadeiro, visível apenas ao puro pensamento.
Com base nas ideias de Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, ele cria a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.
Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e o mundo das ideias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".
Segundo Platão as ideias são essências: a verdadeira essência das coisas, sua essência, está nas idéias, ou seja, constituem o mundo inteligível − o das verdades imutáveis, da permanência, do ser, da unidade. A tarefa dos filósofos é retirar os homens do mundo sensível das aparências e de levar a verdadeira essência das coisas, o mundo das ideias, o mundo realmente real.
Para explicar melhor sua nova teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, no qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.
No mito é possível associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das ideias.


Fonte bibliográfica:


JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.
Fonte Internet:

http://newtondoo.blogspot.com.br/2012/05/em-que-consiste-teoria-dos-dois mundos.html#!/2012/05/em-que-consiste-teoria-dos-dois-mundos.html. Acesso em 07 de maio de 2012, as 16:12.


http://psicosmica.blogspot.com.br/2012/04/o-mito-da-caverna.html. Acesso em 07 de maio de 2012, as 17:180.


domingo, 6 de maio de 2012


Teoria da “Maiêutica” defendida por Sócrates
O método socrático consiste em uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. Para isso ele faz uso de perguntas simples e quase ingênuas que têm por objetivo, em primeiro lugar, revelar as contradições presentes na atual forma de pensar do aluno, normalmente baseadas em valores e preconceitos da sociedade, e auxiliá-lo assim a redefinir tais valores, aprendendendo a pensar por si mesmo.
Tal técnica deve seu nome "socrático" a Sócrates, o filósofo grego do século V a.C., que teria sido o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos nos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Nesses textos Sócrates, utilizando um discurso caracterizado pela maiêutica (levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida) e pela ironia, levava o seu interlocutor a entrar em contradição, tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu conhecimento é limitado.
A maiêutica, técnica através da qual se consegue observar como é que uma ciência desconhecida se transforma progressivamente numa ciência conhecida. No entanto, no diálogo Protágoras, a maiêutica não aparece. Segundo Platão, Sócrates fora buscar a sua arte da maiêutica a sua mãe que era parteira. Na Grécia clássica só as mulheres que já não podem dar à luz estão autorizadas a ajudar ao parto das outras. Sócrates considerava a sua arte como a arte de parturejar; só que agora são homens que dão à luz e é do parto das suas almas que se trata. Sócrates revelava aos outros aquilo que eles próprios sabiam sem de tal terem consciência. Ele pretendia que o seu questionamento sistemático levasse os outros a um ponto crucial de consciência crítica, procurando a verdade no seu interior, dando assim lugar ao "parto intelectual". A maiêutica é, assim, a fase positiva, construtiva, do método socrático que permite o acordo através das certezas universais obtidas pela definição após a discussão. Trata-se de um diálogo do primeiro período que se caracteriza pela ausência da teoria da reminiscência que serve de fundamento à maiêutica.



Fonte Internet:

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_socr%C3%A1tico. Acesso 06 de maio de 2012, as 19:36.
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/links/met_socrat.htm. Acesso 06 de maio de 2012, as 19:42.

Método “Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade.

 


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Teoria da Ação Comunicativa, proposta por Habermas, pode contribuir para uma educação voltada para a emancipação dos sujeitos as propostas pedagógicas estarem direcionadas a uma aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado meramente como um objeto a ser conhecido e treinado para atender as exigências do mercado. Esse modelo de educação tem sido pensado como um dos maiores desafios da contemporaneidade, e os seus críticos vem tentando superar o estilo “pedagogizador” da educação.
Partindo do pressuposto de Habermas de que potencialmente todos os membros de uma sociedade têm condições de exercitar sua capacidade comunicativa, vale destacar que a educação tem pouco tem estimulado essa capacidade predominando ainda sob a sombra do modelo “pedagogizador”, uma vez que não basta somente mudar o discurso, é preciso efetivar os discursos mediante a ação comunicativa.
Para inverter o modelo de educação pautado pelo estilo “pedagogizador”, torna-se necessário fazermos propostas para uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva emancipação do sujeito.
A partir da Teoria da Ação Comunicativa, pode-se conceber o espaço da escola, como o lugar de exercitar a intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família e comunidade, com o intuito de discutir os rumos da sociedade, isto é, a partir do momento em que os indivíduos se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar que a sociedade pode ser de outra maneira, e agir de outra maneira, refletindo sobre os problemas da sociedade, interpretando, participando, dialogando, enfim, buscando o consenso em torno dos interesses comuns.
A educação deve contribuir significativamente com o processo de desenvolvimento do aluno a partir da interpretação e análise crítica dos fenômenos culturais do seu cotidiano, levando-os ao exercício de uma prática de saber construtivo à sua vida.
A escola deve levar em consideração as mudanças que ocorrem na sociedade, discutindo inclusive, o modelo técnico-científico pautado pela razão instrumental, no sentido de preparar o educando para lidar com os fenômenos que dele surgem, como por exemplo, a globalização, a crise econômica e a política de mercado.
Assim, a prática da intersubjetividade no campo da educação supera o modelo “pedagogizador” ao produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz das normas sociais legítimas e legitimadas pelos processos jurídicos e políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.


Fonte Bibliográfica

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

Fonte Internet
http://pedagogiza.blogspot.com.br/2010/05/documentos-de-identidade-uma-introducao.html. Acesso em 06 de maio de 2012, as 19:00 horas.
http://servicosocialescolar.blogspot.com.br/2010/08/escolar-o-que-e-isso.html. Acesso em 06 de maio de 2012, as 19:05 horas.

terça-feira, 1 de maio de 2012


 Filosofia Moderna



Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo (homem no centro do Universo). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento.
A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, têm seus ideais representados no empirismo e no idealismo. No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke.
Conhecido como o precursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada.
O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.



Pesquisa na Internet:

http://www.suapesquisa.com/filosofia/. Acesso em 01 de maio de 2012, as 17:46.
http://crackotoon.blogspot.com.br/2011/06/rene-descartes.html. Acesso em 01 de maio de 2012, as 18:02.


Racionalismo, Empirismo e Criticismo

A Filosofia Moderna instala como uma ruptura científica: a concretização da racionalidade onde o homem utilizará métodos científicos para conhecer o mundo e as coisas. Esse período é denominado secularização, isto é, conhecimento caracterizado principalmente, pelos valores da ciência, substituindo os valores sagrados que foram anteriormente dados pela religião, como era na Idade Média.
Neste período tem grande destaque o pensador Descartes, chamado de principal pensador da racionalidade moderna, para ele só podemos conhecer a realidade pela razão. A isso chamamos de Racionalismo.
Para Descartes, a problematização da verdade uma qualidade própria do homem como ser pensante, é representada subjetivamente, isto é, na consciência do homem e não no mundo. A verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. Eu penso, logo existo, ou seja, o pensamento como condição para a existência. Foi com Descartes que pela primeira vez se pensou o fundamento “do que é o homem” a partir da presença do cogito (do pensamento).
Entender a noção de homem em Descartes é o primeiro passo estratégico para se compreender o período inaugurado como modernidade, acentuando suas bases no poder da razão, caracterizando o sujeito moderno cartesiano, fundador do conhecimento, a compreensão do homem-sujeito, possuidor de um cogito (do pensamento) em si mesmo. Descartes funda o homem a partir do sujeito pensante, que duvida de tudo que lhe é dado como certeza, para metodicamente construir um mundo de verdades claras e indubitáveis.
Já o pensamento de David Hume, o empirismo, considera que todo conhecimento que se refere ao mundo começaria com a experiência, fundando-se na percepção o autor apresenta a produção do conhecimento a partir das impressões, das idéias, da imaginação, do hábito e da crença. Ao se perguntar como seria possível ao homem conhecer algo, o filósofo mostra que o sujeito associaria impressões, idéias, recebidas pelos órgãos dos sentidos e retidas na memória. Ao indicar que a relação causal é o que possibilitaria o conhecimento sobre a existência de fatos no mundo, o autor afirma que a relação causal não passa de um simples hábito que a mente do homem conquistaria ao estabelecer relações de causa e efeito entre percepções e impressões sucessivas. Seria a repetição constante e regular de impressões sucessivas que levaria a natureza humana à crença de que existe uma causalidade real que faria parte das próprias coisas, quando na verdade tudo isso estaria presente na mente do sujeito.
 Assim, a produção de conhecimento dependeria não apenas da experiência, mas de princípios psicológicos da natureza humana e todo o conhecimento conquistado depende da relação existente entre aquilo que se passa na mente humana e aquilo que se coloca junto à experiência. De qualquer forma, Hume considera esse modelo de conhecimento muito mais importante, uma vez que seria o conhecimento empírico que melhor poderia explicar ou traduzir as leis que fariam parte da natureza.
O Criticismo estabelecido pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. O criticismo kantiano tinha como objetivo principal a critica das faculdades cognitivas do homem, no sentido de conhecermos os seus limites. Em consequência dessa critica, foi levado à negação da possibilidade de a razão humana conhecer a essência das coisas (número).
Assim, em sentido geral, merece a denominação de criticismo a postura que preconiza a investigação dos fundamentos do conhecimento como condição para toda e qualquer reflexão filosófica.

Abaixo vídeo sobre as principais caracteristicas e pensadores do Racionalismo, Empirismo e Criticismo




Pesquisa Bibliográfica:

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.


Pesquisa internet:


http://filosofiaemalbergaria.blogspot.com.br/2012/01/gnoseologia-empirismo-e-racionalismo.html. Acesso 01 de maio de 2012, as 14:52.

http://www.youtube.com/watch?v=vtfoCR9ri1Q&feature=related. Acesso 01 de maio de 2012, as 14:39.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Criticismo. Acesso 01 de maio de 2012, as 15:23.