domingo, 29 de abril de 2012

 Conceito de Ontologia

A palavra ontologia deriva do particípio presente do verbo einai (ser), isto é, de on ( “ente”) e ta onta ( “as coisas”,“os entes”), dos quais vem o substantivo to on: “o Ser”. O termo ontologia é originário da filosofia grega. É um ramo da filosofia que lida com a nossa constituição mais íntima, isto é, com o nosso ser. Esse termo foi introduzido por Aristóteles para desenvolver um conhecimento, uma ciência do Ser, da Essência humana. Por isso, o termo significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento: Conhecimento sobre o Ser.
A ontologia é a ciência ou estudo mais geral do Ser, Existência ou Realidade. Um uso informal do termo significa o que, em termos gerais, um filósofo considera que o mundo contém. No seu significado mais formal, a ontologia é o aspecto da metafísica que visa caracterizar a Realidade identificando todas as suas categorias essenciais e estabelecendo as relações que mantém entre si.



Pesquisa bibliográfica:

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação, p. 22.

Chauí, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010, p. 213.


Pesquisa na internet:

http://criticanarede.com/ontologia.html. Acesso em 29 de abril de 2012, as 22:05.
http://gazetavargas.org/a-morte-do-homem-vitruviano/. Acesso em 29 de abril de 2012, as 22:14.
 

 

Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles 

     


 
Platão e Aristóteles são os pensadores gregos que mais nos influenciaram. A partir deles, temos as bases necessárias para a discussão filosófica sobre a educação. A educação para os gregos visava à virtude e tinha uma relação direta com a política. A virtude era considerada um modo de o homem mostrar sua superioridade em todos os sentidos, inclusive na vida pública, nos negócios da cidade em prol da coletividade. A tentativa de qualificar o homem pela virtude no universo grego tinha como meta a construção de homens capazes de viver numa sociedade boa e justa.
A proposta dos filósofos gregos, que entendiam o saber como um cuidado da vida interior, a disseminação do conceito de psyché ( alma e mente) e sua relação com o soma (corpo), o empreendimento pitagórico (passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas), e a Paidéia, ou o que hoje chamamos de processo de formação do homem grego, não representava apenas uma mudança na forma de conceber a educação e produzir o conhecimento, mas significou toda a perspectiva da concepção ocidental do que podemos nominar como sendo o objetivo maior do ensino e da aprendizagem.
A primeira conquista da civilização ocidental, fundada na idéia de ensino e aprendizagem de modo sistemático, vem da Filosofia inaugurada pelos gregos. Esse novo modo de entender o conhecimento, como pressuposto para a construção do ser, foi buscar na educação um processo relacional de construção da verdade. O legado grego, portanto, é essa insistência que o ser humano possui de construir-se como senhor de si, e não apenas dobrasse aos mecanismos de poder presentes no seu contexto.
Platão exerceu uma grande influência na educação grega, tendo sido o mais importante discípulo de Sócrates. Ele o principal responsável pela transmissão escrita dos ensinamentos do seu mestre. Além disso, criou as suas próprias idéias, demonstrando possuir um notável zelo pelo saber. Sua proposta educacional e política não consistem em apenas informações ou dados; os conteúdos propostos no senso platônico de Educação são pressupostos para a formação do cidadão que vai dar sentido e garantia para a cidade, a justiça deve ser o princípio fundante. Platão aponta uma perspectiva que ainda alimenta a mística da educação como promoção e qualificação do ser. Ou seja, uma coletividade justa e voltada para o bem nasce de um processo em que os indivíduos são educados para a construção da justiça, fundamentada ou mesmo justificada pela argumentação.
Segundo Aristóteles através da educação, o ser humano poderia alcançar um nível mais elevado da sua existência, apesar de não ter o dom imortalidade, poderia assemelhar aos deuses na busca do conhecimento. Nesse sentido, a grandeza humana consiste no duplo movimento: não aceitar mais a determinação do destino, mas também renegar que precisamos ser igual aos deuses.  Cada ser humano assume a sua autoconstrução como se fosse uma obra de arte. Com isso, a educação vai perdendo herança divina para assumir um caráter de finalidade humana. O conhecimento na ótica aristotélica representa uma nova etapa. Nele encontramos um modo de pensar sobre a prática. Uma teoria que nasce da contemplação, mas que é aplicação, práxis.
Em Aristóteles, temos uma compreensão dialética da educação, para ele, não há problema com a política (Platão) ou com o discurso (Sócrates), desde que esses sejam acompanhados pela ética. Nele, a gestão do conhecimento é necessária porque incide na questão do poder político. A compreensão realista do conhecimento parece que resolve o problema da educação, mas possivelmente aqui é que começam os empecilhos do ensinar e do aprender. Ele apresenta algo diferente, que é a necessidade de cada integrante da coletividade ter um esforço ético. Cada um deve fazer sua parte a partir do horizonte do exercício virtuoso da cidadania, percorrido pelo bom uso do conhecimento, isso só acontece pela virtude obtida pela educação das novas gerações, numa perspectiva de construção interior da pessoa.
Portanto podemos concluir que o ensino não é meramente uma transmissão de conceitos ou conteúdos, mas um treinamento ontológico, uma forma de lapidar os seres para que possam conviver de forma mais harmônica na sociedade.


        Video sobre a educação na visão de Socrátes, Platão e Aristóteles 


Referência Bibliográfica
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

 Pesquisa na Internet
http://philosophiagrega.no.comunidades.net/index.php?pagina=1162110321. Acesso em 29 de abril de 2012.
http://www.youtube.com/watch?v=Kw1JtPUx5dA

terça-feira, 24 de abril de 2012

 Filosofia de Vida e Filosofia






Podemos observar, na primeira tirinha, uma “filosofia de vida”,na qual o indivíduo prefere ficar sempre sonhando sem enfrentar a realidade e na segunda tirinha, mesmo que de forma satirizada, Calvin questionando e procurando soluções para seu problema. A “filosofia de vida” é uma atitude sem reflexão uma mera opinião ou estilo de vida de cada indivíduo em seu cotidiano. A palavra filosofia significa amor ou amizade pelo saber, vem do grego philos ou philia, ou seja, amizade; e sophia corresponde à sabedoria. Surgiu na Grécia Antiga e o filósofo Pitágoras de Samos (século V - a.C) é considerado o criador do termo. A filosofia busca realizar uma reflexão, levando o ser humano a questionar a si mesmo e buscando as respostas para seus problemas e do mundo.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.
PESQUISA NA INTERNET:
http://universomutum.blogspot.com.br/2009/03/tirinha-0032.html. Acesso 24 de abril de 2012. 

domingo, 22 de abril de 2012


O Mito na Cultura        Ocidental

A filosofia nasceu na Grécia Antiga quando o homem sentiu a necessidade de questionar sobre a origem do mundo, do universo, assim, seu surgimento é antropológico, pois o homem, dotado de razão e capacidade de pensar, pergunta e responde seus questionamentos tendo uma atitude reflexiva.
Os filósofos que viveram antes de Sócrates, conhecidos de pré-socráticos, são os primeiros surgidos no Ocidente. Eles romperam com a concepção mítica, pois o que está acima de tudo é a razão, desprezando qualquer possibilidade sobrenatural. A sua preocupação é puramente cosmológica, desvendar a realidade do cosmos.  Vale destacar como pré-socráticos os filósofos Pitágoras e Tales de Mileto.
O filósofo Pitágoras de Samos (século V - a.C) é considerado o criador do termo filosofia que significa “amizade ou amor pela sabedoria”. A palavra vem do grego Philos ou philia, ou seja, amizade; e Sophia corresponde à sabedoria. Sendo assim “o filósofo é aquele que ama o saber, que deseja o conhecimento”. Outra grande contribuição é de Tales de Mileto que busca uma explicação racional sobre o mundo e o seu ordenamento e a sua Natureza. É com ele que a filosofia nasce da pergunta: “o que é isto”?, cabendo ao filósofo   a missão de questionar o que são as coisas e de procurar problematizar tal pergunta.
A filosofia nasceu da necessidade de romper com as explicações míticas da época, pois tudo era explicado através de narrativas baseados na crença sem questionamentos. Para muitos estudiosos o mito é a primeira forma de explicação da realidade, seja ela natural ou social. Para entendermos melhor o conceito de mito segundo a Wikipédia:

“Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis”. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito.)

Através de narrativas míticas é que procura-se justificar os temores dos seres humanos como a morte e  as catástrofes; e sua origem, partindo do mundo em que vive e de suas crenças.
Um dos grandes questionamentos do ser humano é de sua origem, no qual, temos relatos bíblicos de que Deus criou todo o universo depois criou o homem e como este estava só fez a mulher para fazer-lhe companhia, porém a mulher foi desobediente e comeu o fruto proibido e incentivou que Adão também comesse, Deus sabendo de tudo expulsou-os do paraíso e com isso tiveram castigos, Eva teria que sofre por causa dos filhos e ficar submissa ao marido, já Adão teria que trabalhar para sobreviver. Esse mito procura explicar porque a mulher é mãe e tem que ser obediente ao homem; o sexo masculino da necessita do trabalho. Este mito também explica a passagem de quando o homem deixa de ter uma vida nômade e passa ter uma vida sedentária, tendo que trabalhar a terra, ou seja, cultivar para seu sustento.  
Portanto através da passagem bíblica de Adão e Eva podemos observar que a finalidade do mito é representar, por meio de uma linguagem simbólica e literária, a realidade do mundo humano, no qual os pré-socráticos romperam através da justificativa racional rompendo com o sobrenatural.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

PESQUISA NA INTERNET:

http://salmos.a77.com.br/biblia_sagrada/passagem_da_biblia_2.php. Acesso 22 de abril de 2012

http://terceirocrondon.blogspot.com.br/2009/04/mitos-modernos.html. Acesso 22 de abril de 2012

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito. Acesso 22 de abril de 2012.
http://despertardagraca.blogspot.com.br/2010/04/segundo-igreja-catolica-adao-e-eva-e um.html. Acesso 22 de abril de 2012